Manifestação contra o impeachment fecha acesso à Florianópolis
A concentração, marcada para as 18h, reuniu manifestantes de diversos movimentos sociais no Largo da Alfândega, no centro de Florianópolis. Sem roteiro definido e com um número crescente de apoiadores - os últimos atos na capital catarinense não reuniram mais do que 1,5 mil pessoas, o grupo decidiu marchar em direção às pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, únicos à Ilha de Santa Catarina.
O grupo chegou a bloquear a cabeceira da ponte Colombo Salles, na saída da cidade, e quando tentava bloquear também a Pedro Ivo, para quem chega a Florianópolis, a PM interveio com balas de borracha. A Cavalaria foi acionada e deu apoio aos policiais.
Entrada e saída de Florianópolis chegaram a ficar bloqueadas por mais de 20 minutos, até que lideranças do movimento conversaram como comando da PM e acertaram que a manifestação tomaria outro rumo, em direção ao centro da cidade. Não há informações sobre feridos.
Segundo a presidente catarinense da Central Única dos Trabalhadores, a CUT, Anna Julia Rodrigues, a saída de Dilma representa perda de direito aos trabalhadores. "Este é um ato que reúne diversos movimentos sociais, que nós apoiamos. A CUT vai continuar na luta, nós estávamos na rua brigando pelo direito dos trabalhadores no governo Dilma e estaremos nas ruas contra o governo golpista", afirmou.
Anna Julia informou que no próximo dia 22 os manifestantes devem voltar a se organizar para discutir a pauta de greve geral, que deve integrar ato chamado pela direção nacional da CUT.
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