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OSX diz que responsabilidade sobre contratos com plataformas é da Mendes Junior

17.nov.11 - Unidade flutuante de produção, armazenamento e carregamento da frota da OSX - Sergio Moraes/Reuters
17.nov.11 - Unidade flutuante de produção, armazenamento e carregamento da frota da OSX Imagem: Sergio Moraes/Reuters

Em São Paulo

23/09/2016 09h43

A OSX Brasil, empresa do grupo do empresário Eike Batista em recuperação judicial, confirma que a Polícia Federal e a Receita Federal estiveram nesta quinta-feira (22) na sede da companhia e que colaborou com os agentes federais disponibilizando documentos em papel e em formato digital. A PF deflagrou ontem a 34ª fase da Operação Lava Jato, chamada Arquivo X.

Em resposta a questionamento feito pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) acerca do que foi publicado nesta quinta na imprensa sobre as investigações de supostos atos ilícitos em contratos com a Petrobras, a companhia afirma que a administração do contrato para a construção das plataformas P-67 e P-70, firmado pela Integra Offshore, é exercida pela Mendes Junior Trading e Engenharia, que tem "exclusiva responsabilidade" na relação com a Petrobras.

Ainda na nota de esclarecimento, a OSX diz que os ex-executivos envolvidos na investigação deixaram a empresa há cerca de três anos e que não possuem qualquer relação com a atual administração. "Quaisquer atos ilícitos que eventualmente possam ter sido cometidos pelos acusados certamente não refletiam o posicionamento da Companhia e, portanto, são de responsabilidade exclusiva e pessoal dos respectivos agentes."

A OSX lembra, ainda, que há um ano divulgou fato relevante sobre instauração de um procedimento interno de apuração de supostas irregularidades, com contratação de empresa especializada.