Base e oposição na Câmara divulgam nota de apoio a Renan Calheiros
A operação, realizada pela Polícia Federal na última sexta-feira, 21, com autorização do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, levou à prisão quatro policiais legislativos do Senado, sob acusação de usarem instrumentos de contrainteligência para obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
A nota foi elaborada pelo líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO), que colheu assinaturas das demais lideranças. Segundo ele, o documento é apoiado inclusive pelos líderes do governo, André Moura (PSC-SE), e da minoria, Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Apenas PSDB, DEM, PPS, PSB, Rede e PSOL não assinaram o documento.
Mais cedo, o líder do PPS na Casa, Rubens Bueno (PR), divulgou outra nota criticando as declarações do presidente do Senado. Para Bueno, a Operação Lava Jato "não deve se intimidar com declarações de pessoas poderosas que se consideram acima da lei". "Até porque essa foi uma das principais conquistas da operação: a prisão de autoridades", disse.
Nesta segunda-feira, 24, Renan Calheiros fez duras críticas à operação Métis e ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a quem chamou de "chefete de polícia". O peemedebista ainda chamou o juiz Vallisney Oliveira de "juizeco" e disse que a Polícia Federal usou mecanismos fascistas durante a operação contra o Senado.
Para Renan Calheiros e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o juiz de primeira instância não tinha competência para autorizar a operação. De acordo com Maia e Renan, somente o Supremo poderia autorizar a operação da Polícia Federal contra o Senado.
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