Crivella mantém silêncio; vice diz que valor das tarifas de ônibus pode baixar
Paes defende o aumento, mas não quer decretar o reajuste antes de ter certeza de que Crivella não vai suspendê-lo logo que assumir o cargo. Nenhum dos dois quis falar com a imprensa após a reunião. Crivella evita abordar a questão do reajuste das passagens. O preço foi aumentado em janeiro deste ano e o contrato de concessão dos ônibus urbanos prevê reajustes anuais - mas nem tudo o que foi acordado tem sido cumprido.
Em 2012, a prefeitura assinou um acordo com Ministério Público que previa que 100% da frota de ônibus da capital teria ar condicionado até este mês, meta que está muito longe de ser atingida. O prefeito Paes assinou decreto em 2015 alterando a meta, mas a decisão foi derrubada sete vezes na Justiça - na última, no início do mês, a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio estabeleceu multa de R$ 20 mil para cada ônibus que circular sem climatização.
Nesta quarta-feira, o prefeito eleito se esquivou ao ser questionado se pretende elevar o preço da passagem mesmo sem ter todos os ônibus climatizados, como previa o acordo. "Isso você tem de perguntar ao prefeito (Paes), que é uma missão dele. Segunda-feira (quando já tiver assumido o cargo) eu respondo essa pergunta", declarou Crivella.
No discurso que se seguiu à vitória no segundo turno da eleição, Marcelo Crivella declarou que o carioca "não será mais garfado nas tarifas de ônibus". Durante a campanha, ele criticou empresários que detêm as concessões e afirmou que não reajustaria as tarifas "por pressão".
O vice de Crivella, Fernando MacDowell, que será secretário de Transportes, chegou a afirmar durante a campanha eleitoral em entrevista ao portal Uol que seria possível reduzir o preço da passagem em até 20% com uma "reengenharia financeira". A reportagem não localizou MacDowell. (Colaborou Fábio Grellet)
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