Jornais estrangeiros repercutem massacre de presos em Manaus: "violência extrema"
São Paulo - O massacre que deixou 60 mortos em penitenciária de Manaus, no Amazonas, nesta segunda-feira, 2, repercutiu em todo o mundo. O americano The New York Times destacou na homepage de seu site a notícia, enfatizando que as facções rivais travam disputa pelo controle do tráfico de cocaína na Amazônia brasileira. "Rebeliões em prisões brasileiras são comuns", diz a reportagem. "Mas o episódio de Manaus, que incluiu corpos decapitados atirados contra os muros da penitenciária, está entre os mais sangrentos das últimas décadas." O jornal americano também lembrou que a prisão tinha três vezes mais detentos do que sua capacidade.
O britânico BBC também divulgou a notícia em sua página principal, destacando que a rebelião ocorreu em uma prisão superlotada e que a "violência terminou 17 horas depois" do início do conflito. O site do italiano La Repubblica frisou o tamanho da carnificina, ressaltando já no título que seis dos detentos foram decapitados. "Muitos agentes se tornaram reféns", disse.
A notícia foi manchete principal do português Público ao longo da tarde desta segunda. "Os confrontos assumiram proporções de violência extrema", frisou a publicação. O site espanhol El País enfatizou que "a região norte do Brasil é fundamental para o tráfico internacional de drogas" e que o presídio é dominado pela facção Família do Norte (FDN).
"Motins são comuns em prisões brasileiras, onde a superlotação é regularmente denunciada por organizações de defesa dos Direitos Humanos", afirmou o jornal francês Le Monde.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.