Justiça libera cinco presos preventivamente em caso de desvios na obra de Angra 3
A Operação Pripyat (referência a uma cidade da Ucrânia, abandonada após o acidente da usina de Chernobil em 1986) foi um desdobramento da Radioatividade, 16ª fase da Lava Jato, deflagrada em julho de 2015.
A Radioatividade levou à cadeia o vice-almirante reformado Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, por suspeitas de desvios nas obras da usina termonuclear Angra 3, investimento de R$ 17 bilhões no litoral sul do Rio. A Pripyat estudou as obras civis de Angra 3, a cargo da Andrade Gutierrez.
Na operação Radioatividade, Othon passou à prisão domiciliar, mas voltou a ser preso na Pripyat. A operação do ano passado prendeu dez pessoas acusadas de desviar recursos de Angra 3. Segundo as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, o alto escalão da estatal recebeu R$ 26,4 milhões em propina. Othon teria ficado com R$ 12 milhões, R$ 4,5 milhões mapeados na Radioatividade.
As investigações apontaram também que Othon seguiria exercendo influência na Eletronuclear mesmo após a prisão domiciliar. A operação policial ainda mostrou que executivos de alto escalão atuariam para atrapalhar a apuração.
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