Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional recebe opositor venezuelano
O parlamentar oposicionista veio ao Brasil pedir apoio à solução democrática em seu país, contra as posições consideradas abusivas do presidente Nicolás Maduro. Na conversa com Florido, o general Etchegoyen disse que o Brasil "está acompanhando com preocupação os últimos acontecimentos naquele País" e "que apoia e está ao lado do povo venezuelano, que é um povo irmão".
Desde o início de abril, as manifestações aumentaram na Venezuela e um grande protesto está sendo preparado para quarta-feira. Nesta segunda-feira, Nicolás Maduro desfilou cercado pelo alto comando militar e recebeu a promessa de "lealdade incondicional" das Forças Armadas, acusada de ser o único sustentáculo do chavismo no poder.
O gesto do Palácio do Planalto em apoio à oposição venezuelana será acompanhada pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). No dia 23 de maio, será realizado o "Diálogo Parlamentar em prol da Defesa da Democracia na Venezuela", com a presença do presidente dos Parlamentos da América do Sul.
Apesar de não ter podido conceder audiência ao deputado Luis Florido, Temer prometeu receber no mês que vem Lilian Tintori, esposa do líder opositor venezuelano Leopoldo López, preso no início de março na Venezuela, em mais uma demonstração de franca oposição ao governo Maduro.
Em Brasília, Luiz Florido esteve não só no Planalto, mas também nos Ministérios das Relações Exteriores e na Defesa. Na audiência, o general Etchegoyen ouviu de Florido que "a oposição não tem pretensão de buscar uma solução que não seja a democrática para o país porque senão seria criar um outro problema". O parlamentar assegurou ainda que a oposição "quer eleições democráticas". Para o Brasil, o governo venezuelano "quebrou princípios constitucionais" e "rompeu barreiras da democracia".
Mesmo ressaltando que o Brasil não interfere em questões internas da Venezuela, o general Etchegoyen, na conversa com Florido, lembrou que o País obedece o posicionamento dos organismos internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Mercosul e o Unasul, que estão fazendo exigências ao governo venezuelano de cumprimento das cláusulas democráticas previstas nos acordos.
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