PF investiga ameaças ao juiz da Lava Jato no Rio
Um dos planos para matar Bretas partiu de um presídio. Outro chegou por telefone, numa ligação ao Disque Denúncia. O juiz, titular da 7ª Vara Federal Criminal, começou a ter escolta de agentes federais em fevereiro. Naquele mês, pessoas estiveram na cantina e na portaria do prédio da Justiça Federal e tentaram obter informações sobre a rotina de Bretas.
Há duas semanas, o desembargador André Fontes, presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou o reforço da segurança. "O tribunal está atento à situação do juiz Bretas. Esse talvez seja um dos maiores desafios que o tribunal enfrenta hoje. Vim aqui simbolicamente dizer a todos que essa preocupação que paira sobre o juiz hoje também é preocupação do tribunal", disse o desembargador, na ocasião.
A equipe da PF de Brasília que está no Rio é a mesma que avaliou as ameaças recebidas pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Moro, a princípio, recusou a escolta, mas desde março de 2016 é acompanhado por agentes federais e se locomove em veículos blindados.
Em outubro passado, quando esteve no Rio para receber o prêmio de Homem do Ano, pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria, Moro esteve o tempo todo sob a vigilância dos agentes. No jantar para 150 pessoas, em que os convites custaram entre R$ 400 e R$ 600, era exigido traje black tie. Os policiais vestiram-se a caráter e misturaram-se aos convidados.
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