Temer diz que reações às reformas são típicas da democracia
Alckmin, que discursou antes de Temer, destacou a reforma trabalhista. "Permitam-me destacar a importância da reforma trabalhista aprovada na Câmara dos Deputados. Saímos de um modelo contratual, aliás, de um modelo estatutário de cima para baixo para um novo modelo de relações contratuais muito melhores neste momento do mundo", afirmou Alckmin.
Ao lado do vice-primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, Temer disse que já havia comentado com ele sobre as mudanças que estavam acontecendo no País.
"Como o governador teve a delicadeza de citar as reformas, eu gostaria de dizer que, num primeiro momento, alguns assuntos podem gerar incompreensões, objeções e contradições, que são reações típicas da democracia plena que nós vivemos no nosso País. O brasileiro é um povo naturalmente otimista. Aconteça o que acontecer, haja protestos ou não, vamos continuar a trabalhar", disse o presidente.
Temer deixou o evento sem falar com a imprensa. Alckmin, antes de sair, respondeu aos pedidos dos repórteres: "O João (Doria) fala em nosso nome", referindo-se ao prefeito de São Paulo.
No dia em que a pesquisa Datafolha, divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, revelou que Doria tem entre 5% e 11% das intenções de voto - à frente de Aécio Neves e de Alckmin - o prefeito, não quis comentar seu desempenho.
"É um cenário ainda muito antecipado. Pesquisa a essa hora reflete muito pouco para uma eleição que é em outubro do ano que vem. Não desrespeitando o resultado, nem tampouco o que ela reflete", afirmou o prefeito.
Aécio aparece na pesquisa com entre 5% e 8% de intenção, enquanto Alckmin tem entre 3% e 8% . O resultado varia de acordo com quem estiver na disputa.
Questionado se o resultado poderia atrapalhar a relação com Alckmin, Doria negou. "Não há nada, absolutamente nada, que abale a minha relação com o governador Geraldo Alckmin. Volto a repetir, nada, absolutamente nada, que possa abalar uma relação de 37 anos de amizade, respeito e de bom entendimento" , afirmou o prefeito.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.