USP se mantém entre as 100 instituições mais prestigiadas
Única universidade da América Latina a figurar entre as cem instituições com maior reputação acadêmica do mundo, a USP (Universidade de São Paulo) manteve o mesmo desempenho do ano passado, na faixa 91-100 do THE (Times Higher Education). Em 2015, a instituição estava na faixa 51-60.
Na lista, as universidades são mencionadas por posição até o 50.º lugar e, a partir daí, enquadradas em grupos de dez até o 100.ª posição. O World Reputation Ranking existe desde 2011 e a USP apareceu pela primeira vez em 2012. Harvard, nos Estados Unidos, repetiu o primeiro lugar que conquistou em todas as edições do ranking. Os EUA, aliás, são o país com maior número de universidades incluídas: 52.
O segundo lugar ficou com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e o terceiro, com a Universidade de Stanford, ambos nos Estados Unidos. Em quarto e quinto lugares estão as universidades de Cambridge e de Oxford, no Reino Unido, como em 2016.
Para medir a reputação das instituições, o ranking considera aspectos como participação em projetos internacionais de pesquisa e capacidade para atrair professores e alunos estrangeiros. O resultado final é produzido pela opinião de pesquisadores e acadêmicos, que são convidados a listar, com base na própria experiência, até 15 universidades que consideram ser as melhores em termos de pesquisa e ensino.
Os acadêmicos poderiam destacar as universidades que consideravam mais fortes, regional e globalmente, em suas áreas específicas, dentre mais de 6 mil instituições de ensino existentes no âmbito mundial. A China foi um dos países que mais teve destaque no ranking deste ano.
Pela primeira vez, uma de suas instituições, a Universidade de Tsinghua, alcançou a 15.ª posição. Ainda na Ásia, outro destaque foi a Universidade de Tóquio, que conquistou a 11.ª posição e passou à frente da Universidade de Columbia (EUA). A Universidade de Hong Kong apareceu no 39.º lugar, superando o King’s College London. Percepção.
Universidades renomadas de Bélgica, França e Holanda perderam espaço neste ano para instituições da Ásia, que se tornaram mais reconhecidas globalmente. O relatório do THE, no entanto, ressalta que há uma diferença entre a percepção e a performance real das universidades que ocupam os primeiros lugares. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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