Ação policial causa mais uma confusão na nova cracolândia
Uma ação da Polícia Militar para buscar suspeitos de tráfico de drogas na praça Princesa Isabel, onde está instalada uma nova cracolândia, terminou em confusão na manhã deste sábado (17). A tropa de choque e helicópteros foram acionados para controlar a situação.
A PM informou que os policiais foram abordar indivíduos que estavam comercializando crack na praça quando, por volta das 9h30, os dependentes químicos começaram a correr pelo local e para as ruas do entorno. Com a confusão, o trânsito teve que ser desviado para outras vias.
A polícia disse ainda que carros e cavalos da corporação foram atingidos por paus e pedras. A tropa de choque e helicópteros foram acionados para controlar a confusão que, segundo a PM, terminou por volta das 10h.
Preso
Há três dias, outra confusão já havia ocorrido na nova cracolândia e terminou com um suspeito de tráfico preso, um guarda civil ferido e um ônibus depredado.
O tumulto da última quarta-feira (14) ocorreu durante uma ação de limpeza da praça, que passou a ocorrer duas vezes por dia com o objetivo de evitar a reinstalação de barracas e tendas, que facilitariam o tráfico na área.
Outro lado
A Secretaria de Segurança Pública informou em nota que não houve ação da Polícia Militar na praça Princesa Isabel. "Policiais que faziam o patrulhamento na rua Guaianases com a rua General Rondon avistaram algumas pessoas que foram identificadas traficando drogas. Ao abordá-las, foram agredidos com pedras e garrafas, sendo necessário uso de elastômero para conter o tumulto", diz a nota.
A secretaria disse que um soldado ficou ferido na cabeça e foi socorrido ao Hospital da Polícia Militar. O suspeito de agredir o agente também foi atendido pelo Samu e encaminhado ao pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia. Ninguém foi preso e o caso foi registrado no 2º DP como lesão corporal.
"Cabe esclarecer ainda que a PM possui regulamentação interna, alinhada com preceitos internacionais de direitos humanos e de uso da força para manter a ordem com quaisquer alternativas não letais", finaliza o comunicado.
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