Renan vai deixar liderança do PMDB com discurso crítico a Temer
O peemedebista, que tem feito críticas às reformas proposta pelo governo, deve voltar a atacar o Palácio do Planalto. A avaliação de Renan é de que ele é mais útil na oposição do que como aliado. O peemedebista também avalia que, ao ter a imagem atrelada ao governo, pode enfrentar dificuldades para se reeleger ao Senado em 2018, uma vez que o presidente tem taxas extremamente altas de reprovação em Alagoas.
Uma reunião da bancada peemedebista está marcada para o fim da tarde de hoje. O nome preferido de Renan para substituí-lo é o de Jader Barbalho (PMDB-PA), considerado um aliado, mas que não se posiciona contra Temer por ser pai do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho.
A saída do comando da bancada se dá após o peemedebista discutir asperamente com o líder do governo na Casa, senador Romero Jucá (RR), na sessão plenária de terça-feira, 27. Na ocasião, Renan insinuou que poderia trocar integrantes do partido na Comissão de Constituição e Justiça (CC) para barrar a reforma trabalhista.
"Temer não tem confiança da sociedade para fazer essa reforma trabalhista na calada da noite, atropeladamente. Num momento em que o Ministério Público, certo ou errado, apresenta uma denúncia contra o presidente, não há como fazer uma reforma que pune a população", afirmou ontem o peemedebista.
Após o discurso agressivo de Renan contra o governo, Jucá reagiu em defesa do presidente e ameaçou retirar o colega da liderança do partido.
Ontem mesmo o líder do governo começou a recolher assinaturas para destituir Renan do cargo. Segundo Jucá, 17 dos 22 senadores apoiam a reforma trabalhista.
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