TRF2 mantém prisão preventiva de empresário do setor de transportes do Rio
No julgamento realizado hoje, foram dois votos a um pela manutenção da prisão, seguindo manifestação do Ministério Público Federal (MPF). "Em virtude do grau de envolvimento do investigado nos delitos, da posição que ele exercia na organização, aliados a sua condição de grande prestígio e poder econômico, não cabe a suspensão da prisão preventiva e aplicação de outra medida cautelar", defendeu a procuradora regional da República Mônica de Ré, integrante da força-tarefa em 2ª instância.
As investigações apontam que havia uma organização criminosa, atuante no setor de transportes do Estado do Rio, responsável pelo pagamento de mais de R$ 260 milhões a políticos e agentes públicos. De acordo com o MPF, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral recebeu R$ 122,85 milhões em propinas do esquema entre 2010 e 2016.
A força-tarefa da Lava Jato no Rio identificou que essa é mais uma das ramificações da organização criminosa que seria liderada por Cabral. Para a maioria dos desembargadores, a liberdade do investigado representa um risco à ordem pública e ao prosseguimento das investigações.
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