32 presos ligados ao PCC são transferidos após pólvora ser achada em cadeia
Sandro Villar, especial para o Estado
Presidente Prudente
28/07/2017 15h21
Depois da ação dos agentes, que integram o Grupo de Intervenção Rápida (GIR), 32 presos foram transferidos à tarde para a P1 de Presidente Venceslau, no oeste paulista. Segundo a PM, todos eles pertencem à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Para a transferência dos detentos, um esquema de segurança foi montado. Cinco viaturas, com 15 policiais, escoltaram os dois bondes - carros da SAP - que transportaram os presos.
Ainda não se sabe como a pólvora foi parar no presídio e o que os presos pretendiam fazer com o explosivo.
Investigação
A SAP investiga o caso. Em nota, a secretaria não citou a pólvora, o PCC e a penitenciária que recebeu o grupo. A pasta informou apenas que os detentos "estão no isolamento preventivo disciplinar" e que foram encontrados "12 microaparelhos de celular", além de porções de maconha e cocaína.
A Penitenciária de Valparaíso tem capacidade para 873 detentos, mas atualmente abriga mais de 2 mil.