Moradora critica aumento no IPTU de SP: 'o serviço não acompanha o que pagamos'
Trata-se de uma via bem arborizada e com asfalto irregular, paralela à Avenida Jornalista Roberto Marinho. Ali, sobrados antigos e geminados, típicos do Campo Belo, convivem com arranha-céus residenciais, de altíssimo padrão, feitos de vidro e aço, que vão do miolo do bairro até a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini. A mistura do bucólico com o moderno só é interrompida por alguns restaurantes instalados nas esquinas - que no calor do domingo estavam cheios.
É em um dos sobrados da rua que a empresária Ana Wang, de 44 anos, vive com a família e seus dois cachorros há oito anos. Ana reside na região há 20 anos e diz gostar do bairro. Mas ficou incrédula ao ouvir o porcentual de aumento sugerido no valor venal de sua casa. "Vai aumentar 157%? Quem disse isso?", indagou - ainda sem entender a informação de que esse aumento não aparecerá de forma total no boleto do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) que será cobrado no ano que vem.
A primeira reação, aliás, foi avaliar o custo-benefício de pagar impostos, como se a cobrança fosse facultativa. "O serviço que é prestado não acompanha o que a gente paga", afirmou ela.
Ana cita como exemplo uma recente ação de recapeamento ocorrida no bairro - que se limitou a um trecho da rua. "Não nos deixaram dormir", diz, ao criticar o serviço feito no período noturno. A empresária também comenta, de forma negativa, o valor do imposto em si. "Neste ano, eu tive de parcelar o pagamento. E me inscrevi no PPI (Programa de Parcelamento Incentivado, que reduz multa e juros). É a crise", afirma.
Inundação
Na revisão, áreas inundáveis no bairro do Morumbi, na zona sul, são as que terão maior redução de valor venal - chegando a uma queda de até 27%.
A gestão do prefeito João Doria (PSDB) pretende aumentar em 43%, em média, o valor venal dos imóveis da cidade de São Paulo e vai enviar até outubro à Câmara Municipal projeto de lei criando novas alíquotas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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