Mães fazem ronda em porta de escola em Sorocaba (SP)
Cinthia faz parte de um grupo de pais que assumiu a vigilância informal de escolas municipais após uma sequência de furtos e roubos. "O muro é baixo e pulam com facilidade. Em um assalto, arrombaram a porta e entraram em todas as salas, roubando TVs. Outro foi de dia, com crianças na escola. Roubaram a bolsa com o dinheiro da contribuição dos pais", contou.
O grupo se fala pelo aplicativo WhatsApp. A escola, com 250 alunos de até 5 anos, fica perto de um viaduto e as mães usam a passagem de pedestre como posto de observação.
"Do alto, dá para observar o movimento e, se vemos algo suspeito, ligamos na hora para a Polícia Militar", diz Juliana Machado, outra mãe do grupo. Segundo ela, desde que a ronda começou em julho, a PM foi acionada ao menos duas vezes. "Propusemos nos cotizar para instalar concertina (cerca farpada) no muro e câmeras, mas foi dito que não por ser prédio público."
O advogado Bruno Lopes, pai de um aluno de 3 anos, disse que o grupo quer mobilizar a Promotoria. "Depois que nossa iniciativa foi divulgada, a prefeitura passou a manter um guarda na escola e prometeu melhorar a segurança. Por isso vamos aguardar mais um pouco." Outros grupos de mães fazem vigilância em escolas municipais de outros bairros.
Guarda
A prefeitura informou que a Guarda Civil Municipal (GCM) mantém rondas nas 119 pré-escolas e creches municipais. De janeiro a agosto, foram registrados 147 casos de furto e vandalismo nas escolas, com prejuízo de R$ 1,1 milhão. Comandante da GCM, Marcos Mariano disse que as rondas estão sendo intensificadas. Ele informou ainda ter orientado as mães para que se abstenham da vigilância às escolas, pois essa é competência de GCMs treinados - sem preparo, elas se expõem a riscos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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