Parque e Museu do Campo de Marte devem abrir em dois anos, diz Doria
O início das obras depende ainda da publicação de dois Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI), que devem ser publicados até janeiro, da aprovação da concessão da área (dentro de um novo pacote) pela Câmara Municipal e da publicação da licitação. A estimativa municipal é que esse cronograma, junto com as obras, leve ao menos dois anos, com o custo de R$ 250 milhões.
O anúncio ocorreu durante uma coletiva de imprensa realizada na Prefeitura, no centro de São Paulo. No evento, Doria evitou comentar as declarações que fez em agosto de que pretendia desativar os hangares e o Aeroporto de Campo de Marte até 2020.
O presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira, presente na coletiva, também não comentou o assunto. "Nós entendemos que, para alcançar as duas outras etapas, enquanto essa não estiver consolidada, (falar sobre expansão) enfraquece o projeto original de que o parque seja implantado, com recurso privado, e também o museu" disse Doria.
O projeto preliminar do parque e do museu foi elaborado pelo arquiteto Benedito Abbud, responsável pelo projeto da Praça Ayrton Senna. Segundo a secretaria municipal de Urbanismo e Licenciamento, Heloísa Proença, o arquiteto foi "convidado" a desenvolver a proposta junto à Prefeitura, de forma gratuita.
Estrutura
As diretrizes propõem a divisão do terreno em quatro áreas: parque (270 mil metros quadrados), museu (80 mil metros quadrados), espaço multiuso (27 mil metros quadrados) e quadras esportivas (40 mil metros quadrados) - que incluem três campos de futebol e dois campos de futebol society.
O parque trará pistas de corrida e caminhada, além de cachorródromo, ambulatório, redário e espaços para práticas diversas. Na coletiva, Doria ressaltou que o parque será o 108° da cidade - que deve ainda ganhar o Parque do Jockey e o Parque Augusta.
Dentre as mudanças, estão ainda a implantação de uma ciclovia e a integração de uma pista de pouso com o museu, para que as aeronaves entrem por ela antes de serem expostas.
Segundo o secretário municipal de Desestatização, Wilson Poit, a mesma empresa poderá ganhar tanto a concessão do parque (junto com as quadras) quanto do museu (integrado com o espaço multiuso). Mais detalhes sobre a licitação ainda estão em definição até a Prefeitura obter os resultados das PMIs.
Dentre as contrapartidas previstas, estão a cobrança de ingresso no museu e de estacionamento, a locação de espaços e o repasse de potencial construtivo.
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