Manifestantes protestam contra evento com Moro e Bretas na Petrobras no Rio

Um grupo de manifestantes protestava, por volta das 12h30, debaixo de chuva, em frente à sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (8). O ato é contra a presença dos juízes federais Sergio Moro e Marcelo Bretas na empresa.
Funcionários da Petrobras divulgaram nota de nota de repúdio contra a presença do juiz. Eles chamaram Moro de "corrupto e golpista". O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) participou da manifestação. Segundo ele, Moro ajudou a "destruir a empresa".
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"O fato de ser figura polêmica conduzindo uma operação questionável em seus objetivos declarados já configuraria um bom motivo para que a direção da empresa não o convidasse", diz a nota. "Porém, uma vez que os trabalhadores não foram consultados quanto ao destaque conferido ao juiz nas dependências da empresa, este manifesto de repúdio visa evidenciar que ele não conta com aprovação plena de toda Petrobras."
Segundo o manifesto, a Operação Lava Jato parece uma série de TV, "atuando em parceria com a mídia monopolista e empresarial e alçando ao estrelato juízes e procuradores que deveriam agir de modo independente e discreto, sem pronunciamentos e ações espetaculosas conforme exige a profissão, opostamente ao que temos assistido".
A nota diz ainda que a Operação Lava Jato "avança gerando um rastro de destruição econômica". Os manifestantes sustentam que a parceria entre a mídia e o Judiciário está destruindo o país, a Petrobras e entregando "nossas riquezas ao capital estrangeiro". O manifesto sustenta que a Lava Jato foi responsável pela perda de mais de 1 milhão de empregos na cadeia de óleo e gás.
Moro e Bretas, responsáveis pela Operação Lava Jato no Paraná e no Rio de Janeiro, respectivamente, e a secretária de Transparência e Prevenção da Corrupção do Ministério de Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, Cláudia Taya, participaram do 4º Evento "Petrobras em Compliance", que contou também com o presidente da empresa, Pedro Parente, a diretoria e empregados convidados. A data foi escolhida por conta da comemoração do Dia Mundial contra a Corrupção, neste sábado (9).
A assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná disse ao UOL que Moro não comentaria o protesto.
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