Após Agripino virar réu, DEM adia convenção
O evento havia sido programado para celebrar a nova fase de ascensão do DEM, em que seria comemorada a filiação de novos integrantes e começaria a ser testada a possibilidade de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ser candidato à Presidência em 2018.
A decisão tomada na terça-feira, 12, pela Primeira Turma do STF de aceitar a denúncia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro apresentada contra Agripino, no entanto, atrapalhou os planos da legenda.
No mesmo dia, parlamentares do DEM começaram a cogitar a possibilidade de não reconduzir Agripino ao comando da sigla para evitar constrangimentos e não atrelar essa nova fase da legenda a denúncias de corrupção da Operação Lava Jato.
Com o adiamento da convenção, a sigla ganha mais tempo para definir quem será o presidente em 2018. Nomes como Maia, o ministro da Educação, Mendonça Filho, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, já começam a ser aventados para substituir Agripino.
Em nota, o presidente do DEM afirmou que é inocente e que espera que o caso seja julgado o mais rápido possível. "O prosseguimento das investigações não significa julgamento condenatório. E é justamente a inabalável certeza da minha inocência que me obriga a pedir à Corte o máximo de urgência no julgamento final da causa", afirmou Agripino.
À reportagem, o senador negou que o motivo do adiamento da convenção para 6 de fevereiro esteja ligado à decisão do STF.
Previdência
O presidente do DEM chegou a afirmar ontem que reuniria a Executiva do partido para deliberar sobre o fechamento de questão a favor da reforma da Previdência, quando todos os deputados devem votar em bloco. Segundo ele, mesmo que a votação da matéria ocorra somente no próximo ano, é importante que o partido marque posição.
No entanto, deputados pressionaram e adiaram também essa decisão. Parlamentares da sigla que querem votar contra a reforma se opõem ao fechamento de questão, que pode implicar punição a quem votar de maneira diferente da determinada pelo partido. Ontem, o PSDB decidiu fechar questão sobre o assunto, mas afirmou que não iria aplicar sanções aos deputados que votassem contra a reforma.
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