Protesto do MPL termina com depredação em Pinheiros e detidos
Por volta das 20h50, a pista local da Marginal do Pinheiros, no sentido da Rodovia Castelo Branco, foi bloqueada na altura da Estação Pinheiros. A PM usou bombas para dispersar os manifestantes, que fugiram para dentro do bairro.
A concentração do protesto estava marcada para 17 horas na Rua Itália, nos Jardins, na zona sul, endereço da casa do prefeito João Doria (PSDB). No entanto, duas quadras da via foram bloqueadas por homens da PM e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) à tarde. Dois blindados da PM permaneceram na região da casa do prefeito, e o trânsito de moradores ocorria mediante revista pessoal.
O MPL decidiu, então, alterar o local de concentração para o cruzamento das Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Cidade Jardim e seguiu para o Largo do Batata.
Os policiais pediram que os manifestantes ocupassem apenas o canteiro central da Faria Lima, para que a via não ficasse interditada durante um horário de trânsito intenso. A recomendação, porém, não foi atendida pelo MPL.
A polícia e o movimento não divulgaram quantas pessoas participam do ato, que contou com menos manifestantes do que na semana passada - quando a PM informou haver 1 mil e o MPL, 8 mil.
No início do ato, houve um princípio de confusão entre os próprios manifestantes. Movimentos estudantis brigaram por causa da posição de bandeiras.
Protestos
Este é o segundo protesto do MPL contra o reajuste de R$ 3,80 para R$ 4 no transporte coletivo. O primeiro, realizado na quinta-feira passada, 11, acabou em tumulto no centro da capital. A PM usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar um grupo que tentava invadir a Estação Brás da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para pular a catraca, após o término do ato.
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