Falta de recursos pode afetar cronograma do maior programa científico do Brasil
Francisco Carlos de Assis
Campinas
15/02/2018 15h27
O projeto, na sua totalidade, vai consumir investimentos de R$ 1,8 bilhão a ser concluído até 2020. Mas para que a primeira volta dos elétrons no acelerador ocorra na segunda metade do ano, faltam R$ 200 milhões. A falta do dinheiro se dá em função da redução do orçamento do Ministério de Ciências e Tecnologia em meio ao ajuste fiscal.
O deputado federal e vice-líder do governo na Câmara Federal, Beto Mansur (PRB-SP), que acompanhou Temer na visita ao Sirius, confirmou que se os R$ 200 milhões não forem liberados o cronograma do Projeto, que se propõe a ser uma referência mundial, poderá ser prejudicado. "Temos que encontrar meios para reservar estes recursos no Orçamento", disse.
O presidente Michel Temer evitou a imprensa durante sua visita, poupando-se, dessa forma, de questionamentos sobre o problema. Temer, no entanto, em breve discurso de cerca de dois minutos, disse que o projeto mostra as potencialidades do Brasil e que dá orgulho aos brasileiros.
O ministro de Ciências e Tecnologia, Gilberto Kassab, também não falou com a imprensa.