Temer faz reunião com ministros para falar de intervenção no Rio
Padilha não estava nas reuniões da semana passada que decidiram o decreto e vinha - ao lado de Carlos Marun (Secretaria de Governo) - articulando com parlamentares em busca dos 308 votos necessários para a reforma da Previdência. Com o decreto, no entanto, a matéria não deve mais avançar e a Segurança Pública passou a ser a principal bandeira do seu governo no momento.
Além da situação do Rio de Janeiro, Temer determinou o envio de uma força-tarefa policial ao Estado do Ceará para "dar apoio técnico às forças de segurança estaduais nas ações de combate ao crime organizado". O ministro da Justiça, Torquato Jardim, acompanhará o envio das tropas na noite deste domingo na base aérea de Brasília e, na sequência, deve falar com a imprensa.
Agenda
O presidente Michel Temer também alterou a agenda desta segunda-feira, 19. Ele cancelou reuniões, já que convocou os conselhos da República e da Defesa Nacional para um encontro no Palácio da Alvorada, às 10 horas. O objetivo é discutir o Decreto Presidencial 9.288/2018, que formaliza a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro, e foi editado pelo Palácio do Planalto na sexta-feira, 16.
Com isso, Temer não receberá mais os ministros Marx Beltrão (Turismo), Helder Barbalho (Integração Nacional), Alexandre Baldy (Cidades), Ricardo Barros (Saúde) e Leonardo Picciani (Esporte).
A reunião desta segunda-feira é uma resposta às criticas de que Temer ignorou os dois conselhos ao tomar sua decisão de decretar intervenção na segurança pública do Rio. Os colegiados são órgãos superiores de consulta da Presidência e compete a eles pronunciar-se sobre intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio.
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