Marun: Não existe dificuldade em encontrar nome para Segurança
"Não existe dificuldade em encontrar um nome. Existe o cuidado de encontrar um nome que o presidente Temer considere adequado para o exercício de funções de grande responsabilidade", disse. Mesmo com a declaração de Marun, outra fonte do Planalto afirmou que Temer já teria escolhido o nome, mas ainda não vai anunciar, pois o futuro ministro estaria resolvendo questões pessoais.
Apesar de destacar que não está participando diretamente das discussões, o ministro confirmou que o governo ainda avalia se a pasta será criada via Medida provisória, Projeto de Lei, ou por um decreto. "São questões que estão sendo estudadas. O que existe é a decisão do presidente de estabelecimento de uma estrutura que trate especificamente da segurança pública", afirmou.
Questionado se o modelo poderia ser apenas de uma secretaria, Marun disse acreditar que afirmou que a pasta será "a nível ministerial" e "em contato direto com o presidente".
Mea-culpa. Marun voltou a fazer um mea-culpa em relação a irritação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira, que reagiram de forma negativa ao anúncio do pacote das 15 medidas prioritárias para o governo, após a desistência da reforma da Previdência. "Esperamos que esse mal-entendido, resultante da forma de divulgação (das 15 medidas), esteja superado", afirmou. "Reconhecemos que cabe ao presidente da Camara e do Senado pautar as medidas para serem votadas", completou.
Marun aproveitou ainda para enfatizar que o governo não cogita nenhum tipo de imposto para a área de segurança. Questionado então se Maia mentiu ao dizer que Temer teria pensado a respeito e o presidente da Câmara afirmado que a ideia não teria condições de prosperar, Marun evitou polemizar. "Não estou dizendo que o maia mentiu, não falei com presidente sobre isso", afirmou.
Marun disse ainda que não acredita que Eunício criará problemas caso o ministério da segurança seja criado via MP, já que essa semana o presidente do Senado declarou ter preferência por um Projeto de Lei. "Tenho certeza que a decisão que for tomada não vai ter obstáculos criados pelo presidente do Senado", ressaltou.
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