De olho no governo de SP, Doria tenta cumprir promessas até abril para ser candidato
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), iniciou contagem regressiva até o dia 7 de abril para colocar o maior número possível de projetos em prática antes de deixar o cargo para a disputa do governo do Estado, caso seja ele o candidato do partido. Doria intensificou o cronograma de inaugurações de obras e lançamentos de programas prometidos em campanha.
O PSDB definiu como 25 de março a data máxima para escolha do candidato do partido à sucessão do governador Geraldo Alckmin.
Nos próximos dias, o plano de Doria é anunciar a concessão do Parque do Ibirapuera e do Estádio do Pacaembu, além da retomada da Operação Delegada, em um aceno a Gilberto Kassab, criador da iniciativa e possível vice na chapa com o PSD.
Lançada por Kassab em 2009, a Operação Delegada permite que o município pague diárias a policiais militares em folga para fiscalização de ambulantes. O programa, apesar de ser focado na zeladoria urbana - com aperto ao comércio irregular -, ajuda na sensação de segurança e na queda dos índices de criminalidade, segundo a PM.
Doria quer deixar a imagem de que trata a segurança pública como prioridade e apoia projetos de colaboração na área, que é de competência do Estado.
Desde o fim do carnaval, o prefeito já lançou chamamento público para modernização da rede semafórica, editais para instalar banheiros públicos nas ruas e conceder o mercado municipal de Santo Amaro à iniciativa privada, projeto urbanístico para o complexo de Interlagos, na "versão privatizada", e inaugurou uma creche na zona leste.
Outras medidas polêmicas também vão compor o discurso do tucano daqui até o início de abril, como a concessão do Parque do Ibirapuera e do Estádio do Pacaembu. A primeira será anunciada na terça-feira, 27.
A agenda de anúncios faz parte da estratégia de "mostrar serviço" ao eleitor paulistano que, pela segunda vez, pode perder seu prefeito para uma eleição estadual - o atual senador José Serra, também tucano, renunciou ao cargo em 2006 para disputar, e vencer, o governo. O ritmo acelerado, no entanto, não permitirá a conclusão de nenhum projeto de desestatização. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.