PEN pede que novos advogados tenham acesso à ADC e quer adiar julgamento no STF
Rafael Moraes Moura e Amanda Pupo
Brasília
Na prática, o PEN quer o adiamento do julgamento da medida cautelar que havia sido feito pelo próprio partido na semana passada, quando Kakay ainda estava cuidando do caso.
"Tendo constituído novos advogados, os quais ainda não tiveram acesso aos autos e, pretendendo dele se aproximar para tomarem conhecimento e se posicionarem antes do julgamento, vêm, respeitosamente, suplicar por vista dos autos para cópia - ainda que digital - e preparo de manifestação inclusive sobre matérias pendentes", pedem os advogados da sigla.
O novo pedido do PEN será analisado por Marco Aurélio Mello, relator da ação. Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o ministro está no gabinete e pode tomar uma decisão nas próximas horas.
Precedente
Nesta terça-feira, o ministro Alexandre de Moraes disse que não é possível desistir de pedido liminar feito à Corte. "Não. Não pode desistir de ação, então não pode desistir de pedido liminar", disse Moraes, ao chegar para a sessão da Primeira Turma.
Conforme informou nesta terça-feira o jornal "O Estado de S. Paulo", o STF tem precedente de rejeitar um pedido de desistência de medida liminar, em uma ação julgada em 1994.
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