Índice de homicídios no Brasil é cinco vezes a média global, aponta OMS
O Brasil tem o nono maior índice de homicídios do mundo. Dados publicados nesta quinta-feira (17) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), revelam ainda que as taxas brasileiras são cinco vezes a média mundial de homicídios.
A informação faz parte do relatório anual da OMS sobre as estatísticas da saúde global, publicado às vésperas do início da Assembleia Mundial da Saúde, que começa na Segunda-feira, dia 21 .
De acordo com os dados produzidos de forma independente pela agência da ONU, as mortes no Brasil atingiram 31,1 pessoas a cada 100 mil habitantes. A taxa coloca o País como um dos mais violentos do mundo.
A liderança é de Honduras, com 55,5 homicídios a cada 100 mil pessoas. Com a crise econômica e política, a violência também explodiu na Venezuela. Hoje, o país aparece em segundo lugar, com 49,2 homicídios para cada cem mil venezuelanos. A classificação ainda traz El Salvador (46 para cada cem mil), Colômbia (42), Trindade e Tobago (41), Jamaica (39,1). Lesoto (35) e África do Sul (33,1).
No mundo, taxa é de 6,4 homicídios para cada 100 mil pessoas, um quinto dos números brasileiros. Na África, a média é de 10 mortes a cada 100 mil, contra apenas 3,3 na Europa. O continente mais afetado pela violência é a América, com 17,9.
Para o ano de 2016, a OMS estima que 477 mil homicídios foram cometidos no mundo. 80% das vítimas foram homens. Apenas nas Américas, o total chegou a 156 mil mortes.
O que chama a atenção ainda da OMS é que os números de homicídios no continente americano se aproximam ao total de vítimas de guerras pelo mundo. Em 2016, foram 180 mil pessoas mortas em conflitos armados nos cinco continentes.
Entre 2012 e 2016, as guerras geraram a morte de 2,5 pessoas por cada cem mil habitantes no mundo. A taxa é duas vezes superior ao que se registrou no mundo entre 2007 e 2011.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.