SP tem capital e 27 cidades em emergência por falta de combustível
Além da capital, outras 27 cidades do Estado de São Paulo já decretaram estado de emergência devido ao desabastecimento causado pela greve dos caminhoneiros. As prefeituras de São Lourenço da Serra e Boituva declararam também estado de calamidade pública.
Em Sorocaba, a cidade amanheceu sem transporte coletivo após as empresas de ônibus alegarem que não conseguiram combustível para abastecer a frota. Campinas, em emergência, amanheceu neste sábado, 26, com os postos de saúde fechados.
Em Jundiaí, a prefeitura decretou ponto facultativo para as repartições municipais nesta segunda-feira, 28. Os 35 postos de saúde e 111 escolas municipais também estarão fechados. Já em Rio Claro, as aulas estão suspensa por tempo indeterminado até que volte à normalidade e a prefeitura trabalhará apenas em meio expediente. As aulas também estão suspensas em Boituva onde as obras municipais já estão paralisadas.
Também estão em situação de emergência as cidades de Americana, Artur Nogueira, Botucatu, Capela do Alto, Capivari, Cerquilho, Cosmópolis, Diadema, Guaratinguetá, Guarulhos, Itapevi, Itatiba, Itu, Limeira, Mogi das Cruzes, Monte Mor, Paraguaçu Paulista, Santa Bárbara d'Oeste, Vinhedo São Roque e Nova Odessa.
Combustível
Presidente Prudente, amanheceu neste sábado, 26, sem gasolina e etanol na maioria dos 80 postos de combustíveis. "Até a gasolina aditivada acabou e, em muitos postos, também não se encontra mais óleo diesel", disse o empresário Lourivalter Gonçalves, de 62 anos, sócio da Rede Prudentão de Postos, que mantém 12 postos na cidade.
A gasolina também acabou nos mais de 200 postos de Ribeirão Preto e o etanol resta em apenas oito estabelecimentos. A expectativa é de que ainda neste sábado o combustível acabe de vez na cidade.
Em Ribeirão Preto a polícia cumpriu decisão da Justiça e desobstruiu a entrada do terminal da Petrobras, localizado na Rodovia Alexandre Balbo. Mas os caminhões seguem no local sem sair, pressionados por sindicalistas e carros de som na porta e o receio de cruzar estradas ocupadas por colegas que aderiram ao protesto.
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