TCU decide que interventor do Rio de Janeiro pode contratar sem licitação
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, em sessão plenária nesta quarta-feira (13), que é possível a realização de contratações sem licitações durante intervenção federal em razão de grave comprometimento da ordem pública, desde que cumpridos certos requisitos. A decisão foi tomada em resposta a uma consulta encaminhada pelo interventor federal no Rio de Janeiro, Walter Braga Netto.
Entre os requisitos, o TCU apontou que é preciso demonstrar que há urgência a ponto de impedir que se aguarde a tramitação regular de uma licitação, e que a contratação está restrita à área que motivou a intervenção --no caso do Rio de Janeiro, a crise na segurança pública.
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Além disso, o TCU afirmou que a licitação deve ter uma limitação e justificativa em relação à quantidade de bens e serviços a serem adquiridos, que devem ser suficientes para atender a demanda, e que o prazo dos contratos não pode exceder a data final para a intervenção --dezembro, no caso do Rio de Janeiro.
O relator do processo foi o ministro Vital do Rêgo e a decisão foi aprovada por unanimidade.
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