Brasil e América Latina discutem rede de combate a crime organizado na fronteira
Da reunião participaram representantes de todos os países da América Latina, com exceção da Venezuela. "Ela entrará em breve", afirmou Aloysio. Ele explicou que a ideia é buscar cooperação, "de modo a termos uma rede entre nós e as forças de nossos vizinhos."
O objetivo da reunião foi fazer um diagnóstico sobre o que ocorre em cada posto e tentar melhorar a cooperação entre as agências dedicadas ao combate ao crime organizado.
Na reunião, foi elaborado um documento com 13 recomendações, entre elas a de procurar instituições privadas que sofrem os efeitos do crime organizado transnacional e estabelecer parcerias com elas. Outra sugestão foi fomentar projetos trilaterais, que permitam uso dos conhecimentos brasileiros e financiamento de outros países, como Estados Unidos e União Europeia. Também será buscada maior coordenação com embaixadas de outros países nas capitais da América do Sul.
Além disso, deverão ser estabelecidos na fronteira comandos operacionais bipartites e tripartites. O financiamento público a essas ações em outros países deverá constar de uma rubrica específica no Orçamento da União.
Foi recomendado também o aumento dos exercícios conjuntos aéreos na fronteira, a exemplo do que foi feito com a Colômbia. E intensificar o uso de novas tecnologias, como drones e Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), além de plataformas para o combate ao crime organizado.
A metodologia do Sistema Integrado de Monitoramento da Fronteira (Sisfron) brasileiro será partilhada com outros países no médio e longo prazos. Além disso, o Brasil deverá divulgar mais intensamente o Centro de Cooperação Policial Internacional, do Rio de Janeiro. Criado nos Jogos Olímpicos de 2016, ele permitiu a atuação conjunta de policiais brasileiros e estrangeiros.
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