Economia e corrupção mantêm domínio entre os tópicos discutidos
Questionado sobre qual seria sua política para a dívida pública, Jair Bolsonaro (PSL) comentou apenas que são números "absurdos" e que "a solução será difícil". Ele admitiu, no entanto, que a solução desse problema é "prerrogativa do Presidente", contrariando o discurso que vinha sustentando até o momento, o de delegar a questão ao seu futuro Ministro da Fazenda, Paulo Guedes.
Em seu comentário, Ciro afirmou que o maior problema da dívida brasileira é que "metade da receita" vai para rolagem e pagamento de juros, o que comprime os gastos com todo o resto. "É preciso cortar em juros", defendeu.
Geraldo Alckmin (PSDB) foi questionado sobre suas alianças e os escândalos de corrupção que os acompanham. O tucano lembrou que uma de suas maiores propostas é a reforma política mas admitiu, no entanto, que os partidos todos estão "fragilizados".
Alvaro Dias (Podemos), em seu comentário, disse que procurou os partidos do Centrão, mas lamentou que o grupo não o aceitou por suas propostas.
Confrontado sobre o mesmo tema, Henrique Meirelles voltou a se apoiar sua biografia no setor público e privado para se descolar do MDB. Bolsonaro, que comentou a resposta do ex-ministro do presidente Michel Temer, não deixou: "o seu partido é o partido do toma lá, dá cá, Meirelles."
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