'Comunidades não têm dono', diz Marina sobre campanha em zonas petistas
Marina apareceu nas últimas pesquisas como uma das herdeira dos votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cabeça de chapa do PT nestas eleições, mas preso na Operação Lava Jato, o que deve impedir a participação do ex-presidente por causa da Lei Ficha Limpa. Na pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira, a primeira após o registro oficial das campanhas, Lula aparece com 39% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PSL, 19%) e Marina Silva (8%). Sem Lula, Marina é a mais favorecida e dobra para 16% - tecnicamente empatada com Bolsonaro, com 22%. O possível nome petista para a corrida diante da ausência de Lula, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad teve apenas 4%.
Na esteira dessa transferência favorável, Marina tem apostado em zonas tradicionalmente petistas na corrida presidencial. O lançamento oficial da campanha, na quinta-feira passada, ocupou o ambulatório Médico Voluntário do Cangaíba, zona leste de São Paulo. Já Parelheiros, que recebeu Marina nesta quarta-feira, foi uma das duas únicas zonas eleitorais em que o ex-prefeito de São Paulo, João Doria, não ganhou em 2016 - o tucano perdeu para Marta Suplicy, então no MDB, mas cujo nome está fortemente atrelado ao legado de sua era petista.
Questionada se a estratégia seria garantir o eleitor de Lula nestas regiões, Marina disse que "não é pelo fato deles terem preferências políticas diferentes das minhas que eles devam ser privados de dialogar com a minha candidatura e com o programa de governo que estou defendendo".
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