Haddad defende retomada de obras do Comperj, da Petrobras
"Lá (o Comperj) estava quase pronto. Andou muito, 85% estava pronto", disse Haddad a Fabiano Silva França, que trabalhava na rua de comércio popular como vendedor de planos de TV por assinatura, mas disse ter trabalhado nas obras do Comperj. "Pai de família, mãe de família, tudo na rua. Em outubro, isso tudo vai mudar", completou Haddad, se referindo às demissões, na esteira da paralisação das obras do Comperj.
As obras do Comperj foram citadas como objeto de pagamento de propina na Operação Lava Jato. Com as investigações e a crise financeira da Petrobras, a construção foi interrompida.
Em agosto, a Petrobras anunciou a retomada das obras, mas apenas da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN). A estatal investirá R$ 2 bilhões e estima que entre 2,5 mil e 3 mil trabalhadores serão contratados para o empreendimento, previsto para ser entregue em 2020.
Após conversar ao microfone com Haddad, França disse ao jornal O Estado de S. Paulo que já mandou currículo, por e-mail, para a nova fase de obras da unidade da Petrobras, mas ainda não foi chamado. O trabalhador contou ter trabalho por três anos nas obras do Comperj, com movimentação de cargas.
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