Assessor econômico diz que Bolsonaro, se eleito, manteria teto dos gastos
Eduardo Laguna
São Paulo
17/09/2018 17h57
Ao responder a uma pergunta sobre infraestrutura, Costa afirmou que a norma fiscal não será um impeditivo a investimentos na área se o governo conseguir enxugar outras despesas públicas.
"O Brasil tem um déficit gigantesco em infraestrutura. Em relação ao teto, pretendemos mantê-lo e não acreditamos que será uma restrição. A trajetória de gastos cairá abaixo do teto, de forma que a parcela de investimentos aumenta", comentou o economista, que é ex-diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ele acrescentou que, além de buscar uma acomodação aos investimentos no Orçamento, a recuperação da confiança no governo, em conjunto com estímulos ao mercado de capitais, vai liberar recursos de um mercado que, conforme o economista, está "ávido a investir no Brasil".