Após pesquisa, PSDB apela por união do 'centro'
A iniciativa, porém, esbarra no ceticismo de aliados e na resistência dos candidatos em abrir mão da disputa. "Precisamos gerar fatos. Essa conversa entre Geraldo, Marina (Silva), (Henrique) Meirelles, Alvaro Dias e (João) Amoêdo deve acontecer em nome do interesse nacional. Essa aproximação precisa ser feita por uma pessoa que tenha trânsito e diálogo, e eu só vejo o Fernando Henrique", disse o deputado Marcus Pestana (MG), secretário-geral do PSDB.
Segundo a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na terça-feira, 18, o candidato do PT à Presidência da República subiu 11 pontos porcentuais em uma semana e se isolou na segunda colocação, com 19%, atrás de Bolsonaro, que oscilou dois pontos porcentuais para cima e chegou a 28%. A seguir aparece Ciro Gomes (PDT), que se manteve com os 11% da semana anterior. Alckmin oscilou dois pontos para baixo, de 9% para 7%, e Marina Silva (Rede) caiu três pontos, de 9% para 6%.
Pestana pediu ao ex-presidente que faça a mediação com Marina, Amoêdo (Novo), Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos).
Procurada, a assessoria de FHC disse que o ex-presidente está empenhado em fortalecer o "centro", fala o tempo todo com políticos do Polo Democrático, mas não está na posição de mediador designado pelas partes.
Repercussão
Marina rejeitou nesta quarta-feira, 19, a possibilidade de abrir mão de sua candidatura em nome de uma chapa unificada de centro como alternativa à polarização que vem se desenhando nas pesquisas eleitorais.
"Uma eleição em dois turnos é para que a gente não se curve ao pensamento autoritário de decidir no primeiro", disse ela, em sabatina no Fórum Páginas Amarelas, da revista Veja.
Fernando Haddad afirmou que o resultado da pesquisa Ibope/Estado/TV Globo "praticamente" o coloca no segundo turno. O resultado foi bem recebido na campanha do PT que, a partir de agora, já começa a montar a estratégia para a reta final do primeiro turno e também para a fase decisiva.
Já Ciro Gomes, que se manteve estável na pesquisa, minimizou seu desempenho. "Nós não podemos ceder o nosso voto aos institutos de pesquisa, porque eles erram. É só ver o que as pesquisas diziam em setembro de 2014 nesta data, quando falavam que a Dilma (Rousseff) e a Marina iriam disputar o segundo turno", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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