Alckmin diz a empresários que Bolsonaro pode ser até pior que PT, mas nega apoio
A reunião ocorreu no início desta semana num escritório no bairro do Itaim Bibi. Participaram da conversa empresários como Meyer Nigri, da construtora Tecnisa, Elie Horn, fundador e sócio da Cyrela, Eugênio Mattar, sócio e presidente da Localiza, José Ricardo Rezek, presidente da incorporadora Rezek, Helio Seibel, sócio do grupo Ligna, entre outros.
Relatos de que o tucano teria indicado durante o encontro apoio do PSDB ao PT contra Bolsonaro circularam pelas redes sociais e em grupos de WhatsApp no sábado. A confusão forçou Alckmin a gravar um vídeo negando tal intenção.
"Isto não existe. Somos contra o PT como também somos contra Jair Bolsonaro. Achamos que o Brasil só perde com radicalismos", afirmou, pedindo que os apoiadores combatam o que chamou de "fake news".
O empresário Meyer Nigri, um dos presentes ao encontro, disse ao Estado que Alckmin não apoiaria nem o PT nem Bolsonaro. "Gosto muito do Alckmin. Temos uma ótima relação, além de vários amigos em comum. Acredito nele quando afirma isto".
Os áudios com relatos do encontro chegaram a ser compartilhados por integrantes da campanha de Bolsonaro. Num deles, uma mulher diz que seu marido esteve na reunião com Alckmin juntamente com outros representantes da comunidade judaica e que, na reunião, o tucano havia "verbalizado" que o apoio do PSDB iria para Fernando Haddad no segundo turno.
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