Barroso, do STF, destaca conquista da estabilidade institucional
Por outro lado, o ministro ressaltou a conquista da estabilidade institucional como uma das "histórias de sucesso" das últimas três décadas, citando também a estabilidade monetária, a inclusão social e avanços nos direitos fundamentais como outros exemplos de progresso. Há, no entanto, na visão de Barroso, estruturas que precisam de transformação.
"Eu apontei como pontos baixos desses 30 anos um sistema político que, de certa forma, extrai o pior das pessoas, e que eu acho que nós precisamos transformar. E essa corrupção estrutural e sistêmica que foi finalmente desvendada, que acho que o País está corajosamente enfrentando", disse o ministro durante lançamento do livro "A República que Ainda Não Foi", coordenado por Barroso e Patrícia Perrone Campos Mello. O evento ocorreu no Espaço Israel Pinheiro, em Brasília.
Ao ressaltar a necessidade de uma "agenda para o futuro", o ministro da Suprema Corte afirmou que a "fotografia do momento atual é um pouco sombria", apesar de entender que o País tem andado na direção certa, "ainda quando não na velocidade desejada".
Tempestade. Repetindo a expressão "tempestade política e econômica", dita em seu discurso na posse do novo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, Barroso ressaltou que o Brasil vive há quatro anos uma recessão, uma "certa polarização", ponderando que fazem parte da democracia e que países "passam pelo que têm de passar para amadurecerem e evoluírem".
"Portanto eu acho que nós vivemos um momento difícil, mas acho que também é um momento de refundação, de mudança no patamar da ética pública, e na ética privada do País. Há na sociedade uma imensa demanda por integridade, patriotismo e idealismo. Eu acho que essa é a energia que muda paradigmas e empurra a história. Tenho uma sensação positiva e construtiva de que logo ali na frente o Brasil vai bombar de vez", refletiu Barroso.
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