Debate: primeiro bloco tem profusão de ataques e Ciro e Haddad evitando embate
No primeiro embate, Guilherme Boulos (PSOL) questionou Geraldo Alckmin (PSDB) sobre o "dinheiro da merenda", em referência ao escândalo de desvios de recursos à alimentação escolar, e o fechamento de salas de aula no Estado.
O tucano se defendeu dizendo que não fechou nenhuma escola. "Há uma mudança demográfica", justificou. Na réplica, Boulos lembrou que Alckmin não respondeu à questão da merenda e disse que ele não é nenhum "santo", em relação ao apelido que seria do tucano na lista da Odebrecht.
"Esse é o nível de um candidato a presidente da República!", reagiu Alckmin. "Não sou desocupado, não tenho nenhuma condenação. A questão da merenda escolar fomos nós que descobrimos", disse.
Cabo Daciolo (Patriota), que não participou dos dois últimos debates, questionou o fato de Ciro Gomes (PDT) não ter feito a microcirurgia em um hospital público. "Sabe de quem é a culpa da saúde estar assim? É de boa parte dos senhores que aqui estão!", afirmou o candidato do Patriota.
Ciro evitou o embate, disse entender a "indignação" de Daciolo e afirmou que não é "demagogo" de dizer que não tem plano de saúde. Ele se defendeu ao dizer que fez a cirurgia da véspera no Hospital sírio-libanês porque seu médico trabalha lá.
Na tréplica, Daciolo usou uma expressão que Ciro utilizou em relação a ele no debate da Band. "A democracia é uma delícia", disse. Daciolo provocou o candidato do MDB, Henrique Meirelles, ao dizer que ele é banqueiro. O ex-ministro corrigiu: "Era bancário, fui subindo dentro da instituição".
Meirelles também rivalizou com Alvaro Dias (Podemos), que tentou colar a imagem dele à dos governos petistas.
Marina Silva (Rede) enquadrou Fernando Haddad (PT), ao ressaltar que foi o "PT quem pôs o (Michel) Temer lá (na vice-presidência)". O petista rebateu e disse que o presidente traiu Dilma e que "você (Marina) participou do movimento".
Ciro e Haddad evitaram um confronto direto e fizeram uma dobradinha crítica à emenda constitucional 95. Enquanto o pedetista ressaltou a necessidade de retomar as obras públicas paradas, o petista defendeu as reformas bancária, tributária e fiscal e criticou o apoio do PSDB ao teto dos gastos.
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