Família faz via-sacra por consulta médica em Sorocaba (SP)
Com as crianças - uma delas portadora necessidades especiais - ardendo em febre, ela passou por duas unidades e teve de se deslocar até outra região da cidade atrás de ajuda. Às 18h de quarta, a família ainda aguardava para ser atendida.
Segundo Beatriz, a família procurou o médico cubano no posto porque ele conhece o problema de Adrian, de 9 anos, que tem paralisia cerebral e fica permanentemente em cadeira de rodas. "Ele sempre ia vê-lo em casa, por isso nos acostumamos com o atendimento dele."
"Como a febre de Adrian não estava alta, decidi esperar até hoje, mas aí minha bebê (Maria Alice, de 1 ano e 2 meses) também teve (febre)", conta a dona de casa. De manhã, com a ajuda da mãe, Beatriz foi ao posto, mas a unidade estava fechada.
"Disseram que abriria à tarde e retornamos depois do almoço. Foi só aí que soubemos que o médico cubano não atenderia mais. Foi um choque." Segundo ela, uma enfermeira examinou as crianças e recomendou que fossem até a Unidade Pré-Hospitalar da zona leste, a nove quilômetros de distância.
Por ser longe, teve de esperar o marido sair do trabalho para levá-los até lá. "Estamos até agora (às 18 horas de quarta) sem saber o que as crianças têm", disse. "Muita gente no bairro sentirá falta dele (médico cubano)."
Rede afetada
A prefeitura de Sorocaba informou que os 18 médicos cubanos que estão deixando a rede básica serão substituídos. De acordo com o gestor técnico do Programa de Atenção Básica do município, Frederico Gizzi de Campos, a previsão é de que a rede de saúde permaneça até duas semanas sem atendimento completo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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