Delator discute 'melhores práticas' entre empresas e governo ao lado de ministros
O acordo de delação premiada, firmado pelo ex-executivo da Engevix com a Polícia Federal, foi homologado pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, em setembro. Na delação, Sobrinho relata suposto pagamento de propina da Engevix para políticos do MDB, com a anuência do presidente Michel Temer, relacionado ao contrato para obra da usina de Angra 3 assinado com a Eletronuclear.
Segundo a PF, Sobrinho fala de "pagamentos indevidos que somam R$ 1,1 milhão, em 2014, solicitados por João Baptista Lima Filho e pelo ministro Moreira Franco, com anuência" de Temer, no contexto do contrato da AF Consult Brasil com a Eletronuclear. Os valores, segundo o delator, teriam sido depositados em conta da empresa PDA Projeto, do coronel Lima e da mulher dele, Maria Rita Fratezi, via contrato simulado com a Alumi Publicidade. Na conclusão do inquérito dos portos, o delegado da Polícia Federal Cleyber Malta solicitou a abertura de um novo inquérito para apurar as revelações do empreiteiro.
A primeira mesa do seminário terá a participação de: Dias Toffoli, Emir Calluf, da J&F, Grace Mendonça, advogada-geral da União, Valdir Simão, advogado e ex-membro da CGU, Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), além do advogado Igor Tamasauskas e de José Figueira, da PWC.
A segunda mesa do evento terá a presença de: Napoleão Nunes Maia, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sobrinho, da Engevix, André Mendonça, futuro advogado-geral da União, além dos advogados Walfrido Warde e Ben O'Neil e do subprocurador-geral da República Nicolao Dino.
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