Flávio Bolsonaro diz que investigação é para atingir novo governo
Após participar da cerimônia de diplomação dos eleitos no Rio de Janeiro, Flávio voltou a dizer que quem deve explicações é Queiroz, apontado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) como autor de movimentações atípicas que envolvem R$ 1,2 milhão.
"Eu não tenho que dar mais explicações sobre isso, quem tem que falar é meu ex-assessor. A movimentação atípica foi na conta dele, não foi na minha. Eu não tenho a senha do cara para saber o que houve", declarou o senador eleito.
"Se especula que ele Queiroz tomava dinheiro dos outros, mas ninguém sabe, ele tem que falar. Cabe a ele esclarecer isso tudo. Eu sou o maior interessado que isso se esclareça, estou há não sei quantos dias apanhando sem nem saber por quê", continuou.
Depois, Flávio Bolsonaro disse que o relatório veio à tona para prejudicar o futuro governo. "Também há um fato: muitas coisas estão mal explicadas nesse processo todo. Por que só o sigilo bancário dele Queiroz veio a público? Como é que pode? Quebraram o sigilo do cara e veio a público só o dele? Tem um monte de gente lá nessa situação também, similar. Será que é só pra me atingir? Será que é só pra atingir o presidente eleito, pra causar uma desestabilização já no início do mandato dele?", indagou. "Não tenho a menor dúvida. Se alguém ainda tem dúvida disso, não está sabendo ler nas entrelinhas."
Logo depois que o jornal O Estado de S. Paulo revelou o relatório do Coaf, Flávio Bolsonaro deu entrevista declarando ter ouvido uma explicação "bastante plausível", sobre as movimentações, sem no entanto contar qual foi. Sobre isso, o parlamentar voltou a ser sucinto.
"Ele falou alguma coisa, que ele geria o dinheiro da família dele", comentou Flávio. "Não posso falar (a explicação), ele falou por alto. Não posso assumir uma responsabilidade que não é minha. Não sou responsável pelos atos de terceiros, do seu, do dele. Cada um fala por si."
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