Doria Se nega a comentar ausência de Kassab, investigado, em cerimônia de posse
Aliado de primeira ordem de Doria, Kassab foi o responsável por montar a coligação que deu sustentação política à vitoria do tucano na eleição. A licença tirada no momento da posse se deve a investigações relacionadas à Operação Lava Jato. Kassab diz que precisa se dedicar à sua defesa - ele é suspeito de ter recebido R$ 58 milhões do grupo J&F e nega qualquer irregularidade.
Enquanto se mantém afastado do principal posto do primeiro escalão do governo, Kassab deixa em seu lugar Antonio Carlos Malufe, que já foi seu secretário quando comandou a Prefeitura.
Era ele que estava na primeira reunião do secretariado realizada nesta manhã. Na saída do encontro, o tucano escolheu os jornalistas a quem responderia e deixou a sala quando questionado sobre Kassab. Antes, criticou o agora ex-governador Márcio França (PSB), que deixou o governo sem definir a tarifa de metrô, que será reajustada. "Não foi um bom gesto. Quando você governa, governa, não protela."
Doria prometeu anunciar o novo valor da passagem até amanhã e completou dizendo que "faltou coragem" a França. A passagem de ônibus foi reajustada pelo prefeito Bruno Covas de R$ 4 para R$ 4.30 a partir do dia 7. A expectativa é que o metrô também alcance esse valor. A reportagem procurou França para comentar as críticas, mas ainda não obteve retorno.
Material escolar
Novo secretário da educação, Rossieli Soares afirmou que a gestão França não comprou material escolar nem pedagógico para o início do ano letivo, o que, segundo ele, vai prejudicar os alunos da rede. O ex-ministro da educação de Temer disse ainda que cerca de 60 mil estudantes podem ter de enfrentar falta de professores no dia a dia escolar em função do veto do Tribunal de Justiça de São Paulo para a contratação de professores temporários.
Já o secretário da Segurança Pública, general Campos, anunciou um "reforço" no policiamento ostensivo. Afirmou que 24 mil homens estão nas ruas desde o início da manhã para aumentar a sensação de segurança dos paulistas. Mas não soube dizer quantos PMs havia antes na função. "Não tenho ideia quanto tinha antes, mas, certamente, há elementos a mais."
Responsável pela pasta da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles reafirmou que ainda está avaliando as contas do Estado e declarou que dará prioridade à busca por investidores para gerar empregos em São Paulo. "Se São Paulo crescer gera demanda para outros Estados e ajuda o Brasil", disse. Meirelles ainda se declarou favorável à manutenção pelo Estado do controle da Sabesp, afastando uma privatização completa da empresa.
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