Novo ministro da Defesa afirma que trabalhará pela estabilidade
Azevedo e Silva disse que assume em "tempos difíceis e de escassez" e que o ministério vai atuar para manter a paz e a harmonia social, trabalhando para "minimizar hostilidades e evitar conflitos e eventuais aventuras". Segundo ele, o ministério pautará sua atuação na Constituição Federal de 1988.
O novo ministro destacou o histórico militar e desportista de Bolsonaro e se disse honrado em participar da posse presidencial ontem. "Primeiro presidente do Brasil formado na Academia Militar das Agulhas Negras", afirmou o ministro.
O presidente participou da transmissão do cargo ao novo ministro da Defesa e dos comandantes das três Forças Armadas. Bolsonaro estava acompanhado do vice-presidente Hamilton Mourão e de Dias Toffoli, a quem o novo ministro da Defesa assessorou por alguns meses.
Os novos comandantes das Forças Armadas são o general de exército Edson Pujol (Exército), o almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior (Marinha) e o tenente-brigadeiro do ar Antonio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica).
O chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas passa a ser o tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho. E o secretário geral do Ministério da Defesa, o almirante Ganier Santos.
O salão do Clube do Exército ficou lotado de convidados, representantes de embaixadas, parlamentares, diplomatas e adidos militares acreditados junto ao País, ex-ministros do governo Michel Temer, chefes dos tribunais superiores e regionais, sobretudo da Justiça Militar.
O ministro Joaquim Silva e Luna, general antecessor no cargo, indicado pelo ex-presidente Michel Temer, disse que as Forças Armadas "nunca se perderam" e, num longo discurso, afirmou que os pilares do militarismo são "a responsabilidade, tradição, família, pátria e história". Ele ainda disse que viu várias instituições serem devastadas pela tecnologia, pela ideologia e pela falta de Deus. "As Forças Armadas se mantêm de pé, enquanto o tempo verga o que é frágil", afirmou o general da reserva, ao se despedir. Ele disse que entrega ao sucessor as três forças fortes, coesas e determinadas: "Entrego um time forte, uma seleção da Copa de 1970, de amigos".
O ex-ministro disse que deixa o ministério em "mãos melhores que as minhas para condução superior das Forças Armadas, nesses tempos de reconstrução". O presidente Jair Bolsonaro disse que pretende aproveitar a expertise do ex-ministro no novo governo: "Esse não vai botar o pijama, não".
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