Ceará pede apoio da Força Nacional e do Exército para conter ataques
Segundo o portal G1, houve uma série de ataques em Fortaleza e na região metropolitana desde a madrugada. Criminosos teriam explodido uma bomba em um viaduto no município de Caucaia, na região metropolitana, e incendiado um ônibus. Também foram queimados carros do Departamento de Trânsito de Horizonte, cidade a 40 quilômetros da capital.
Em nota na tarde desta quinta-feira, o governo do Ceará informou que solicitou apoio do governo federal "para trabalhar em conjunto com os profissionais cearenses". O Estado também autorizou a nomeação de 220 novos agentes penitenciários, prevista, segundo o governo, para março, e a nomeação de 373 novos policiais militares para atuação nas ruas.
"O governo do Ceará está agindo para proteger a população e coibir as ações dos criminosos", informou, em nota. Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), nove pessoas foram autuadas e outras três estão sob investigação.
Segundo o governo, Camilo Santana entrou em contato na manhã desta quinta com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, "para dialogar acerca da necessidade da união de forças entre Estados e Governo Federal para o combate às organizações criminosas".
"Conversei por telefone, hoje pela manhã, com o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, que se colocou à inteira disposição para o apoio necessário, e a quem agradeço. Entendo que o crime organizado ultrapassou as divisas dos Estados e que, somente com a ação conjunta dos Estados com o Governo Federal, iremos vencer esse desafio", publicou Santana em sua página no Facebook.
Em posse, Moro prometeu combate a facções
Moro assumiu nesta quarta-feira, 2, o ministério de Justiça e Segurança Pública e prometeu atenção especial à segurança pública, como uma prioridade de sua gestão, além do combate ao crime organizado e à corrupção.
Segundo Moro, serão feitas ações para melhorar a qualidade dos presídios federais, para que haja "o absoluto controle das comunicações das lideranças de organizações criminosas com o mundo exterior". Também falou em destravar os investimentos nas estruturas prisionais de Estados e do Distrito Federal.
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