Vereador de Ferraz reage e diz que ex-prefeito delator 'falta com a verdade'
Filló foi preso em abril de 2017 após investigações do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público, apontarem licitações irregulares que teriam lesado os cofres públicos em pelo menos R$ 15 milhões. Ele está recolhido na Penitenciária de Tremembé.
O acordo, no entanto, foi arquivado pelo procurador de Justiça João Antonio Bastos Garreta Prats, até que Filló apresente provas de suas acusações.
Segundo o ex-prefeito, o vereador Se Ligue teria recebido R$ 192 mil em um suposto esquema de propinas que atinge seus sucessores e 19 vereadores.
O vereador afirmou que Filló "falta com a verdade". "Tendo ainda a audácia de levantar suspeitas quanto à minha conduta como servidor público, como cidadão e como vereador legitimamente eleito".
"Por ter um nome e um trabalho sério a zelar, e em respeito à minha trajetória - sobretudo no segmento estudantil e como professor da rede pública de ensino - e à minha família, elucido que jamais participei, apoiei ou fui conivente com práticas arbitrárias, fraudulentas ou quaisquer outras que pudessem prejudicar os Poderes Constituídos e o erário público", afirma.
Se Ligue segue. "Sempre agi dentro da lei, com responsabilidade e lisura, ao passo em que sempre prestei contas de meus atos ao povo, sendo, ainda, extremamente crítico e criterioso no trato com a coisa pública. Desta forma, ao mesmo tempo em que rechaço veementemente a informação infundada prestada a este veículo de Comunicação sobre minha pessoa, estou totalmente à disposição da Justiça".
"O legado de minha família, pautado por muito esforço e trabalho, e minha trajetória validam minha indignação e minha inocência, assim como meus hábitos, meu estilo de vida e os resultados de minha atuação como cidadão e como homem público no combate a privilégios e à corrupção", defende.
O vereador ainda afirma que "foi eleito para representar todos aqueles que acreditam que os políticos devem servir o povo no Estado, e não se servir do Estado para acumular riquezas, contemplar parceiros, distribuir e negociar cargos, e patrocinar, de maneira sintomática, o desgaste da política".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.