Rachaduras afetam moradores de Maceió
Bolsonaro determinou que o governo federal adote ações para agilizar a identificação do fenômeno e encaminhe medidas para a resolução do problema. As rachaduras começaram em fevereiro do ano passado em dezenas de apartamentos, após as chuvas que caíram na região entre os dias 15 e 3 de março.
As fissuras afetam apartamentos, estabelecimentos comerciais e residências no bairro do Pinheiro, causando medo na população, que diz já ter percebido abalos.
Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil iniciaram nesta sexta-feira, 11, estudos na Lagoa Mundaú, em Maceió, para identificar possíveis causas das rachaduras. O trabalho deve ser concluído até o fim de fevereiro.
O geólogo Ronaldo Bezerra, do Serviço Geológico do Brasil, explica que o estudo na Lagoa Mundaú utilizará equipamentos geofísicos, que dão menos impacto na área. "Vamos fazer o levantamento batimétrico, que é a leitura da profundidade, e também será aplicada uma sísmica rasa de baixa frequência, para não causar muito impacto", explicou.
Na terça-feira, 8, pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) apresentaram algumas hipóteses sobre a causa das rachaduras. Os técnicos acreditam que elas apareceram devido a exploração de sal no bairro, pelo surgimento de uma depressão no solo ou pela localização da região em uma área tectonicamente ativa.
Em dezembro do ano passado, o município de Maceió decretou situação de emergência em três bairros da capital - além do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, onde foi detectada uma série de fissuras logo após as chuvas. Desde que as rachaduras apareceram no bairro, a população já fez vários protestos para chamar a atenção das autoridades.
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