Almirante Ademir Sobrinho deixa Estado Maior das Forças Armadas
Em sua fala, Ademir Sobrinho, que permaneceu por três anos no cargo, comandando operações nas quais as três Forças foram empregadas, se referiu às dificuldades políticas enfrentadas neste período. "Atravessamos juntos crises institucionais, sem nunca esquecer que Defesa é política pública de Estado e não de governo; sem nunca esquecer a quem somos subordinados, que os governos passam e o Estado, a quem juramos preservar, permanece", disse o almirante, em um recado subliminar a governos anteriores que teriam tentado misturar Estado e governo.
Ao se referir às missões para as quais as tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica foram convocadas, o almirante citou o emprego das três Forças em eventos como Copa do Mundo, Olimpíada, greves de polícias militares e de caminhoneiros, crise em Roraima com a chegada de milhares de venezuelanos, além da "falência" da Segurança Pública em vários Estados. "Cremos que chegamos aqui ilesos, mais fortalecidos como Estado Maior e com doutrinas mais robustas", disse.
O almirante sobrinho agradeceu ainda os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer, por, em momentos de crise, terem tido confiança no trabalho dos militares, lhes delegando tarefas para serem solucionadas. Ademir Sobrinho será substituído pelo brigadeiro Raul Botelho, que falou da importância de o País ter uma "Defesa compatível" com o tamanho do Brasil.
O brigadeiro reconheceu que ainda há muito a ser feito para que o Brasil se torne o "gigante a que o nosso Hino Nacional se refere". Na mesma solenidade, houve transmissão de cargo de secretário-geral da Defesa do brigadeiro Carlos Augusto Amaral para o almirante Almir Garnier. A cerimônia foi presidida pelo ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e contou com a presença dos atuais e antigos comandantes das três Forças.
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