Após três anos, 1,8 mil pescadores estão sem auxílio no ES
Alvarenga explicou que, após a criação da Renova, cujo objetivo é executar a reparação dos danos provocados pelo rompimento da barragem, o pescador precisa fazer um cadastro junto à fundação, mas ele somente é contemplado depois de passar pelo Programa de Indenização Mediada (PIN), em que ele preenche os requisitos para receber o auxílio emergencial. "Tem muita gente que ainda não recebe ajuda", disse.
Segundo o presidente da Fecpaes, cerca de 4.800 pescadores no Estado foram prejudicados. "Destes, se contarmos os acordos firmados e os que recebem o auxílio emergencial, temos 1,8 mil que estão sem nenhum tipo de ajuda", disse.
Outro lado
Procurada, a Fundação Renova, em nota, disse que "os atingidos que realizaram o cadastro e foram ou venham a ser considerados diretamente atingidas, nos termos do que dispõe o Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), terão seus processos analisados e, se forem elegíveis aos Programas de Indenização Mediada (PIM) e de Auxílio Financeiro Emergencial (AFE), serão convocadas para atendimento, na medida em que as políticas de indenização para cada grupo de atingidos forem sendo definidas".
Ainda segundo a fundação, até o momento, cerca de 3,8 mil pescadores no estado do Espírito Santo foram reconhecidos como atingidos, tendo direito ao Auxílio Financeiro Emergencial (AFE) e/ou ao Programa de Indenização Mediada (PIM). Foi desembolsado o total de R$ 380 milhões, entre indenizações e auxílios financeiros emergenciais, para a categoria.
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