"O Brasil está maduro para fazer a reforma da Previdência", diz Renan Filho
Renan Filho não quis comentar o provável impacto da eleição no Senado sobre a tramitação da proposta de reforma previdenciária que será enviada pelo governo de Jair Bolsonaro ao Congresso, ainda neste mês. Ele também desconversou ao ser perguntado sobre o apoio do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ao senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), adversário de Renan.
"O que posso dizer é que os governadores sempre propõem a inclusão desse tema da reforma na agenda. No Brasil, a mudança de vento está relacionada ao crescimento", disse Renan Filho, ao observar que "Alagoas fez o dever de casa", com alterações no sistema previdenciário.
Após ser reconduzido na noite desta sexta-feira à presidência da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-AL) criticou a articulação política do Palácio do Planalto e disse que o governo não tem, "no curto prazo", os 308 votos necessários para a aprovação do projeto na Casa. Por ser uma proposta de emenda constitucional, o texto da reforma precisa ter o apoio de 308 deputados e de 49 senadores, em duas votações.
"A nova forma de Bolsonaro trabalhar pode não gerar 308 votos no curto prazo", afirmou Maia. Depois, ironizou a interferência de Onyx na disputa, apesar do discurso de neutralidade do governo. "Se ele tivesse interferido com sucesso aqui, o resultado seria outro. Não creio que tenha atuado, porque é muito competente", provocou o deputado, que é do mesmo partido do ministro.
Apesar das divergências com Onyx, Renan assegurou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, com quem esteve recentemente, que, caso seja eleito pela quinta vez para comandar o Senado, ajudará o governo a levar adiante a reforma da Previdência.
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