Metrô de SP lamenta ameaça de greve diz que movimento é 'político-ideológico'
O sindicato divulgou na noite desta segunda-feira, 4, após assembleia, uma nota informando suspensão da greve geral que estava programada para terça-feira. Também foi votada a continuidade da mobilização, com a retirada de uniforme e uso do adesivo.
Nova reunião foi marcada para esta terça-feira na sede do Metrô para discutir ainda temas como a rejeição das propostas de nova escala de trabalho e aumento da jornada.
Em nota, os metroviários reforçam campanha salarial, insatisfação com a privatização e a terceirização das bilheterias. Também pedem a readmissão do operador Joaquim José, que foi demitido após descumprir procedimento orientado pelo Centro de Controle de Operações (CCO) do Metrô e danificar um equipamento de via próximo à estação Jabaquara no dia 22 de janeiro.
Os metroviários seguem mobilizados e uma nova assembleia irá ocorrer na próxima quinta-feira, 7, no sindicato.
"Sobre a pauta da entidade, não há privatização no Metrô", respondeu a companhia por meio de nota. "Concessão e privatização são temas que não se confundem. A concessão é um modelo de parceria com a iniciativa privada em que o poder público continua sendo o único dono do ativo concedido. A experiência tem se mostrado favorável tanto na Linha 4- Amarela quanto na Linha 5- Lilás", destacou a empresa.
Já a terceirização das bilheterias permite que os metroviários atuem em atividades próprias de suas funções contratuais como Operador de Transporte Metroviário (OTM), segundo a entidade. "Isso proporciona melhor aproveitamento desse efetivo nas demais funções do cargo que ocupam, que não se limita à venda de bilhetes. Este processo não resulta em demissões, muito pelo contrário", reforçou a companhia.
"Outros assuntos como a escala 4x1x4x3 noturna estão sendo objetos de diálogos constantes entre o Metrô e o Sindicato". O Metrô reitera que "está cumprindo todos os compromissos assumidos na Campanha Salarial 2018/19 e dando o devido andamento às pendências".
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