Onyx deixa Alvorada sem falar com a imprensa, após se reunir com Bolsonaro
Depois de dois dias na "geladeira", Bebianno foi recebido ontem, 15, por Bolsonaro, mas sua permanência no cargo é incerta. Interlocutores do governo não descartam que Bebianno seja demitido até segunda-feira. A reunião entre os dois foi descrita como tensa.
Ciente de que Bebianno está com "ódio" de Bolsonaro, nas palavras de um ministro, Onyx Lorenzoni foi escalado para tentar construir no fim de semana uma saída honrosa para o colega. Como compensação, a Bebianno foi oferecido um cargo na máquina federal fora do Palácio do Planalto. A lei o proíbe de assumir uma estatal.
O núcleo militar do governo e deputados do PSL não descartam que ele deixe o governo "atirando", razão pela qual a demissão está sendo costurada. O ministro presidiu o PSL durante a eleição e coordenou a campanha de Bolsonaro. Período em que era frequentador assíduo da casa do presidente.
Ao desabafar nesta sexta-feira com integrantes do governo, Bebianno afirmou que "não se dá um tiro na nuca do seu próprio soldado". "É preciso ter o mínimo de consideração com quem esteve ao lado dele o tempo todo", disse Bebianno, segundo o portal de notícias G1.
Nessa madrugada, o ainda ministro da Secretaria-Geral da Presidência publicou um texto sobre "lealdade" nas redes sociais. "Quando perdemos por ser leal, mantemos viva a honra. Saímos de qualquer lugar com a cabeça erguida ao carregar no coração a lealdade", diz um trecho. O texto, atribuído ao escritor brasileiro Edgard Abbehusen, também diz que "a lealdade é um gesto bonito das boas amizades" e "só consegue ser amigo, quem aprende a ser leal".
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